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Insônia: Um desastre noturno

A insônia é uma alteração da qualidade e da quantidade do sono que faz com que a pessoa durma menos, prejudicando, assim, as suas atividades diurnas. Existe um estimativa de que 25% dos adultos sofrem algum período de insônia ao longo de um ano e, dessas pessoas, 5% vivem o problema de forma crônica.

A insônia pode ocorrer de três formas e numa mesma noite: a que faz com que a pessoa tenha mais dificuldade para dormir, chamada inicial; a intermediária, responsável pelo sono constantemente interrompido: e a insônia terminal, aquela que provoca o despertar muito antes da hora.

Umas das causas freqüentes da insônia é a depressão que provoca, por exemplo, a insônia terminal. Como a insônia não é uma doença mas um sintoma, é preciso descobrir a causa. A maioria dos casos de insônia está ligado a distúrbios psicológicos como depressão e ansiedade. Outras causas freqüentes são a apinéia do sono, (interrupções da respiração provocada por uma obstrução da faringe) e a mioclonia noturna, (contrações musculares involuntárias nas pernas durante a noite, devido a alterações neurológicas).

Também são causas de noites mal dormidas o consumo de café e de álcool e a pratica de exercícios antes de dormir, horários irregulares de sono, medicamentos estimulantes, e períodos de stress mental. Existe também os casos de insônia psicológica: a pessoa tem tanto medo de dormir que fica ansiosa quando vai para a cama,o que a impossibilita de pegar no sono.

A insônia desaparece depois que a causa é tratada. Para a depressão, que muitas vezes ocorre em função de alterações químicas cerebrais, são receitados medicamentos antidepressivos. Para os casos de ansiedade o indicado são ansiolíticos, técnicas de relaxamento ou psicoterapia. Para a mioclonia noturna existem medicamentos reguladores da disfunção cerebral, que provoca as contrações musculares. A apnéia do sono normalmente é tratada por meio de cirurgia. Quando a insônia é por hábitos inadequados, é preciso detectá-los com a ajuda médica e procurar eliminá-los; agora, se for de origem psicológica, recomenda-se a psicoteria.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
 
 

 
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